domingo, 24 de novembro de 2013

Recap do PTQ da Gargula

Boas!

Ontem tive o prazer de participar no maior torneio de sempre a nivel nacional. O PTQ da Gargula teve 197 participantes!

Em primeiro lugar quero dar os meus parabéns à organização do evento, em especial ao Rui Casas Novas por ter sabido gerir muito bem todos os recursos à sua disposição para que ninguém tivesse que ficar de fora. A ideia do desconto significativo no preço da inscrição fez com que a quase totalidade dos jogadores presentes tivesse já registada e com o pagamento efetuado, fazendo com que o maior PTQ de sempre em Portugal começasse sem grandes atrasos e sem a confusão de filas do custume!

Ao contrário dos formatos de limited anteriores, tenho dado muito mais importancia ao facto de testar a parte de sealed do que a parte de draft, uma vez que extintos os nacionais, antes de se chegar a parte de draft têm que se jogar bastantes mais rondas de sealed. O resultado desta nova gestão do meu tempo de playtesting foi num passado recente Top8 no Championship de M14, Top8 no PTQ Valencia no MTGO, 8-1 no day1 do GP Valência e agora Top8 no PTQ Valencia da Gargula. Como consequencia os drafts que vêm na sequencia desses sealeds têm sido um desastre, mas como diz o Jorge Jesus o importante é estar nos momentos das decisões, mais vale morrer na praia do que morrer em alto-mar.

Apesar de tudo, foram criados recentemente no MTGO 8man sealeds que me permitiram jogar bastantes mais sealeds do que o normal, uma vez que estes são bastante rapidos. O meu resultado combinado desses sealeds era de 25-2 ( 7 3-0's 2 2-1's) por outro lado o resultado dos 8-4 era 3-7, sendo que nenhum dos 3 foram na mesma ronda e o formato de single elimination é generoso o suficiente para acabar com o teu sofrimento e apenas te deixar perder uma vez com o mesmo deck (quando este reunia os requesitos minimos para poder ser apelidado de tal).

Vou agora saltar as "Mendoncisses" e "Martinhices" ocorridas durante a viagem e passar para a parte em que abro uma pool com literalmente 2 cores jogaveis, com 22 cartas boas em que os cinco minutos que demorei a fazer o deck foram gastos a decidir se jogava com o hippocamp ou com o bronze stable.


Estava obviamente bastante satisfeito com o meu deck e todas as minhas vitórias não tiveram muita historia. Nas seis primeiras rondas os meus draws foram sempre bastante acima da média, os dos meus oponentes bastante medianos, não houve cá scrus nem floods nem mulligans para os meus lados, enquanto que de vez em quando os meus adversários lá eram castigados pela má sorte. Foram todas vitórias por 2-0 em jogos bastante rapidos em que o meu deck entrava em piloto automático e o Profeta, o Bow e/ou o Seagod's Revenge fechavam o jogo. Pelo meio houve um ID com o Márcio em que aproveitámos para jogar uns jogos de Legacy.

Na sétima ronda tive a minha derrota no torneio, onde do primeiro jogo aconteceu algo irreal em que sigo com uma mão um bocado duvidosa com 5 Terrenos Thassa e Griptide. Bisquei terrenos do primeiro ao ultimo turno, com a Thassa a meter mais 3 para baixo no upkeep! Há testemunhas!! No segundo jogo, quando pensava que tava mais ou menos controlado, com alguma pressão e Seagod's Revenge na mao o Golgari do meu oponente baixa-me Elspeth e não consigo biscar Thassa ou Nimbus Naid para conseguir matar a menina antes que ela desse +2+2 e asinhas aos milhares de putos que ela própria tinha criado!

No win and in da oitava ronda apanho o Campina a jogar com um deck bastante handicaped, diga-se de passagem, tendo já sido obrigado a ter que o usar para defrontar o Márcio e o Chan neste torneio. É caso para dizer que não há torneios faceis! (a não ser que o vosso nome seja João Andrade).

Top8 com bastante nivel com Pedro Serrão, Ricardo Beja, Frederico Bastos, Flavio Lopes, Marcio Carvalho, Joao Andrade e Mauro Peleira.

Antes do draft é nos dito que vou jogar com o Serrão na primeira ronda, num confronto que em caso de vitória me permitiria ficar como o jogador mais bonito em prova, e na segunda ronda jogariamos com o vencedor o jogo dos bis, Bastos-Mauro.

O draft acabou UG como o sealed em que por vezes senti que a torneira abria e fechava conforme lhe aptecia quer por opção dos outros jogadores, quer por infortunio nas cartas abertas, tendo terminado com o seguinte:


Apesar das incomuns terem sido bastante razoaveis faltava o checkmark em algumas das principais razões para estar de UG (by Tiago Chan).

Pior que isso, nem sequer tive oportunidade para picar os devidos substitudos Tier 2, como time to feed, vaporkin ou feral invocations. O que me levou a ter que jogar com raposas e fades de base. Mas hey... se alguem tem andado habituado a jogar com drafts de merda sou eu, e este nem era dos piores!

No confronto dos dois jogadores mais bonitos do torneio, a sorte esteve do meu lado, uma vez que o deck do Serrão era provavelmente o melhor deck do Top8, tendo os meus draws sido consideravelmente superiores aos dele os jogos foram ambos super picados, tendo ficado a 1 no primeiro jogo e o segundo jogo ter se resumido a ele não ter biscado o oitavo terreno para fazer o monstro do kraken na unica window que teve.

Na ronda seguinte joguei com o Mauro e o jogo decidiu-se com um surprise scorpian via profeta para matar um monstro dele e umas taticas para fazer o meu emissario (e quimera 3-4) sobreviver a um anger of gods (podia ter feito o profeta sobreviver, mas uma vez que a minha mao era um fade e 1 chimera, achei que o profeta já ia fazer muito pouco, e não quis arriscar-me a perder a 3-4 voar para um magma jet, ou algo do genero)

Na final defronto o João Andrade que toda a gente me diz que tinha um deck absurdo e no primeiro jogo após um inicio bastante explosivo do meu adversário, lá consigo controlar as operações e apesar de ter biscado algo com 6 terrenos seguidos o João faz runner runner runner e apesar de uns mistriggers la para o meio (:P) conseque me roubar (literalmente) o primeiro jogo. No segundo jogo sidebordo bastantes biscos à Chan (mais cu que power) lá para dentro e ganho com alguma facilidade. No terceiro jogo percebo da pior maneira  porque é que toda a gente dizia que o deck dele era bué bom e levo com bixo, ordeal, truque, truque, truque e perco antes de ter mana para fazer Seagod's Revenge.

Volta para casa com as  "Mendoncisses" e "Martinhices" do custume, desta vez acompanhadas de algumas "Minervisses" à mistura e pronto, foi assim o meu PTQ!

um abraço,

mad


4 comentários:

Unknown disse...

Parabéns Mad!

Unknown disse...

Parabéns Mad!

Unknown disse...

Parabéns Mad!

Antonio disse...

Parabéns pelo seu trabalho, fantástico blog.